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KTM DUKE 200

Fomos conhecer a Naked caçula da família laranja: A KTM Duke 200!

Primeira impacto

Logo de cara, ao ver a moto, já sabemos qual sua proposta: é um brinquedinho que quer acelerar!

O visual mais agressivo da categoria chama a atenção pela combinação de grafismo, cores e design, característica da marca Austríaca.

Os detalhes como a saída de escapamento em baixo da moto, os adesivos coloridos, quadro de treliça de aço aparente e suspensão invertida já dizem que é uma “motinho esperta”.

Confesso que achei que seria menos, ou seja, mais “xoxa”. Me enganei….

Assumindo o controle

Logo ao sentar na moto, ela encaixa de uma tal maneira, que te deixa mais projetado a frente, mostrando o DNA da marca.

O painel, bem completo por sinal e de fácil visualização, tem todas informações necessárias e algumas a mais, é só uma questão de tempo para memorizar onde estão todas elas.

Um detalhe fica por conta do conta-giros que não tem números em vermelho como limitador de rotação do motor e sim, uma luz vermelha no topo do painel, que acende quando se chega a faixa de trocar a marcha e aliviar o motor.

Punhos sem segredos,  os botões estão localizados sem surpresas! Um detalhe é que, ao desligar o botão do corta corrente, o painel se apaga.

O conforto é um ponto a ser discutido pois, como a própria KTM diz em seu slogam (read to race, traduzindo, pronta para corrida) é uma marca agressiva nesse sentido, ou seja, as motos da Austríaca Laranja, tem esse DNA e ponto! Ela está longe de ser desconfortável mas….como a imensa maioria de pessoas que comprariam essa moto, já vem de uma outra 125, 150, 160, ou seja ela qual for, estão acostumadas com os bancos e suspensões  mais macios. No caso da DUKE, ela tem uma proposta diferente, ela entrega um produto mais esportivo, mais “race”, a começar pelo visual. A suspensão dianteira  WP invertida de 150mm e a traseira com mono-amortecedor WP também de 150mm, mantém a moto na mão o tempo todo! Mas o corpo acostuma com a posição rapidinho!!

Quando se liga a moto, o som que sai pelo escapamento, que está escondidinho em baixo da moto,  confirma isso, é um som mais nervoso e instigante. Fica claro que os 26cv potência querem sair!!

Em movimento

Rodei uns 30km no total dentro de São Paulo e achei a moto muito fácil , segura, leve e esperta para conduzir! Seus aproximados 130kg não deram um mínimo de trabalho!

Apesar do guidão largo, ela se vira muito bem no trânsito pesado mas tem que “pegar a mão” da moto. Por exemplo: ela em baixas rotações não responde rapidamente, é uma moto que pede para andar com giro mais alto, onde responde com rapidez e precisão, questão de hábito.

Os freios são muito eficientes, lembrando que não tem ABS, por isso, cuidado ao acioná-los!

A refrigeração é líquida, com a ventoinha entrando em funcionamento com frequência na cidade devido ao trânsito travado e calor que fazia no dia! Mesmo assim não senti em momento algum esquentar as pernas, mesmo estando um calor absurdo e usando calça jeans.

Na estrada, o cambio de 6 velocidades (mostrado no painel) ajuda bastante, apesar de parecer que a moto pede mais marchas!  Tranquilamente consegue-se manter uma velocidade cruzeiro de 120km/h sem fazer força.

Para quem gosta de curvas, essa moto é show!! A posição de pilotagem mais lançada a frente, faz com que ela grude nas curvas, permitindo um passeio bem mais emocionante.

Os freios são outros ítens que valem ser citados. São os mesmos que equipam a irmã 390 da marca, 300mm com pinça radial e 4 pistões na roda dianteira e na parte traseira, 230mm com pinça flutuante e pistão único. Os dois nas duas rodas aro 17!

 

Consumo:

Com 134,1km rodados, sendo 30km dentro da cidade de São Paulo e o restante, na estrada, com velocidade de 110/120km/h em pista dupla e experimentando a moto com reduzidas e aceleradas mais fortes, quando parei para abastecer, foram 5,13 litros de gasolina. Isso, deu uma média de 26,1km/l.

Já na volta, onde peguei estrada onde a velocidade era mais baixa, depois de 114,6km enchi o tanque com 3,7 litros, média de 30,9 km/l

Com capacidade de 10,5 lts no tanque, sendo 1,5 lts de reserva, dá uma autonomia bem elástica para quem quiser se aventurar pelas estradas!

Preço: R$ 16.000,00.

Em resumo, uma moto muito ágil e leve para uso urbano, oferecendo ainda boas condições para se pegar estrada com segurança.

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Trinity Ronzella

14 anos fotografando e escrevendo para a Revista Moto Adventure Editor do Moto.com.br Freelancer na Revista Motociclismo Instrutor de Pilotagem Off Road

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