ILHABELA – SP

Um lugar que tem tudo!

História

Antes mesmo da chegada dos europeus a costa brasileira, a existencia de 14 sitios arqueológicos pré-coloniais, mostram que eles eram ocupados por seres humanos antes de 1500. Treze deles, descobertos nas ilhas de São Sebastião, dos Búzios e da Vitória, eram denominados de “acampamentos concheiros”. Acredita-se que eram habitados desde o ano 500ac por homens “pescadores e coletores” do litoral. Eram indígenas que não tinham o domínio da agricultura e ceramica, vivendo assim do que retiravam da natureza, principalmente animais marinhos.

Maembipe, como era chamada na época pelos indígenas, significa “local de troca de prisioneiros”. A escolha de um local neutro para troca de prisioneiros e mercadorias é um antigo costume tribal que perdura até hoje em alguns países da Africa, Ásia, Oriente Médio e até na Amazônia.

Em texto escrito por Américo Vespúcio, se dirigia a região do litoral norte de São Paulo, como sendo o paraíso na terra, se ele existisse, o que causa certa estranheza ter permanecido completamente desabitado nos primeiros 100 anos após a passagem da expedição de Gonçalo Coelho.

Começou a ser habitada em 1608 pelos primeiros colonos para o plantio de cana para produção de açúcar, aproveitando a mão de obra escrava. Em menor quantidade, produziam fumo, anil, arroz, feijão e a mandioca.

Durante muito tempo, o litoral norte paulista foi procurado por corsários e piratas europeus e argentinos, dentre eles, estavam Thomas Cavendish, Francis Drake e Anthony Knivet (ingleses) e Duguay-Trouin (francês)

Nome

A ilha de São Sebastião passou a se chamar Capela de Nossa Senhora D’ajuda e Bom Sucesso por volta de 1785, devido a formação de um pequeno povoado que surgiu onde hoje é o centro turistico de Ilhabela.

No final do séc. XVIII, com o ciclo do açúcar em crise, havia uma população espalhada pela ilha de aproximados 3 mil moradores que, seus líderes já planejavam sua emancipação. Em 1805, a denominação de “capela” deu lugar a condição de vila, clevando o nome de Vila Bela da Princesa. Em homenagem a Princesa da Beira, irmã de D. Pedro I, dona Maria Teresa Francisca de Assis Antonia Carlota Joana Josefa Xavier de Paula Micaela Rafaela Isabel Gonzaga de Bragança, filha dos reis portugueses D. João VI e D. Joaquina Carlota.

Em 1934, devido a uma reestruturação na divisão territorial estadual, Vila Bela da Princesa se tornou distrito de São Sebastião, o que causou enorme revolta. O governo, sete meses depois, voltou a trás e em 1939 passou a denominar-se Vilabela. Um ano depois, Getúlio Vargas determinou que Vilabela deveria se chamar Formosa, formalizado em 1940. O nome Ilhabela veio devido a um movimento popular que, em 01/01/1945 passou a vigorar!

Hoje

Ilhabela hoje é um destino consagrado no país devido a sua grande estrutura hoteleira, boa gastronomia, praias paradisíacas, grande diversidade de esportes e belezas naturais.

De norte a sul, a ilha oferece atrativos para todo tipo de turista, desde os que desejam apenas curtir o sol e a praia, mas também, para quem quer atividades mais radicais como mergulho, mountain bike, trekking, kite Surfe, pesca, windsurf, etc…

Conhecida como a capital da vela pela qualidade dos ventos e mar do canal de São Sebastião, se tornou cenário desse esporte trazendo velejadores de todo o mundo para as competições que ocorrem durante o ano todo.

Onde ir

Para um final de semana normal, o tempo é curto para conhecer tantos atrativos mas, destacamos algumas atividades que vale a pena fazer:

1- Ilha das Cabras – Um local onde pode se conciliar o relax na beira d’água com a prática do Snorkling ou mergulho autônomo, para observar uma infinidade de peixes!

Em frente a ilha, existe a Colonial Diver (12) 3894-9459 que aluga todo o equipamento necessário e tem saídas frequentes para outros pontos de mergulho.

2- Trilha da Cachoeira dos Três Tombos – Próxima a praia da Feiticeira, são 3 quedas d’água que, com pouca caminhada (leve) em meio a Mata Atlântica preservada, se tem a oportunidade de tomar banho de cachoeira e tirar belas fotos em um percurso de 720mts.

3- Praia de Castelhanos – Fomos de moto, mas existem empresas na ilha que fazer esse roteiro com veículos 4×4. Uma estrada muito bonita que cruza a ilha para chegar a famosa e linda praia. Lá é hora de relaxar e aproveitar. Tem horário para ir e voltar devido a estrada e controle do número de visitantes, é bom ir cedo pois o retorno só é permitido a  partir das 15hs.

4- Trilha da Cachoeira do Gato – O acesso se faz da praia de Castelhanos, no canto do Ribeirão. Uma caminhada de aproximadamente 1h com nível médio leva você a vista dessa queda de 40mts. A trilha é muito bonita e já vale a pena! Muita vegetação, ponte pênsil, escadarias naturais e um delicioso banho de cachoeira!

Obs: leve o que comer/beber pois, os preços desse lado da ilha, são bem salgados devido a dificuldade de acesso e estoque.

5- Centro Histórico – Aqui é o lugar para passear no final do dia/noite, tomar um sorvete e comprar algumas lembrancinhas, além de chegar ao deck, visitar a Igreja Nossa Sra. D’Ajuda e Bom Sucesso inaugurada em 1806, a antiga cadeia e fórum construída em 1911 e olhar de perto os canhões  que foram peças da artilharia real portuguesa de 1520, 1526 e 1540, expostas perto do pier.

6- Praia do Curral – Saindo da balsa a esquerda, siga por 9 kms, poucos de terra, o visual é incrível! Levante cedo para aproveitar o dia e curta a beleza do caminho e das praias que irá passar!

7- Praia da Feiticeira – Um lugar especial para se ver o por do sol!

 

 

 

Onde ficar

Pousada Pereque – Rua Armando da Silva Pinto, 90 – Perequê – (12) 3896-1813 reservas@pousadapereque.com.br

http://www.pousadapereque.com.br

Um belo café da manhã, bem localizada e uma piscina com uma vista linda.

 

 

 

 

 

 

Veículo usado

Usamos a Ducati Scrambler para essa matéria. Uma moto com um forte apelo a sair da “mesmice”. Equipada originalmente com pneus on/off road, paralama alto e um visual incrível, nos levou a todos lugares como se estivéssemos voltado no tempo e brincando.

O estilo livre, leve e solto nos permite ser mais “a vontade” e fazer coisas que não faríamos normalmente! Boa de curvas, um “grip” seguro na terra, posição confortável de pilotar e somado a um motor de 800cc e pesando 170kg, é uma máquina super agradável! Sem contar a facilidade de locomoção na cidade!! Bela surpresa!

Obrigado a Ducati do Brasil pela oportunidade.

 

 

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